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Romance escrito em tempo real

sábado, 30 de maio de 2009

A TODOS OS LEITORES E SEGUIDORES DO MANUAL:

Estamos começando a receber os primeiros depoimentos para o concurso superação. Conto com a sua colaboração e o seu voto. Ajude-nos a escolher os ganhadores do Prêmio Superação. Vote através de comentários ou do e-mail: manualdoinseguro@hotmail.com. Participe!!!

Se você gostou do relato de Susana Vote através do email ou click em comentários e vote 2

2- Fiquei muito insegura no meu primeiro dia de trabalho. Achei que ia me desintegrar. Suei, gelei as mãos e senti vontade de sair correndo de lá. Depois pensei melhor e vi que aquele era só o primeiro dia da minha vida profissional e se desistisse o que seria de todo o resto? Pensando dessa forma consegui vencer a insegurança.
Susana L.

Se você gostou do relato de Andrey vote 1 através do email ou click em comentários e deixe o seu voto.



1
- Me senti muito inseguro aos 15 anos quando me apaixonei pela primeira vez. Ficava só sonhando acordado e não tomava inciativa. Um dia descobri que o máximo que podia acontecer era ela dizer um não. Criei coragem e fui até ela. Estamos juntos a um ano e 6 meses, mas hoje sei que mesmo que ela tivesse me dito Não ainda teria valido a pena porque consegui vencer a minha pior insegurança.
Andrey

quinta-feira, 28 de maio de 2009

O QUE SEMPRE FICA


O que há de mais verdadeiro em nós é o que permanece. Até quando buscamos por atalhos, em algum momento tentamos ser parecidos com outra pessoa em algum ponto de sua personalidade. O que há de verdadeiro em nós não se mistura, não segue ditames, não se altera por modismos. É o que prevalece . Sempre haverá o momento em que o nosso eu "sufocado" se manifestará e exigirá atenção. Já me senti sozinha em meio a muita gente, amigos. Solidão interior, uma sensação de vazio que me tornava quase incomunicável, separada por uma parede invisível, um cordão de isolamento. Quanto mais gente em volta mais evidente se tornava o que sentia. Ainda não havia aprendido a ser uma boa companhia para mim mesma. Quando parei de me desconsiderar descobri que quem aprende a se respeitar nunca mais se perderá de si mesmo, nunca mais se sentirá sozinho. Escrevi esta postagem no início do meu blog e decidi dividi-la com você que ainda não a conhece. Fiquei feliz ao constatar que diria isso novamente. O que é dito com sinceridade e de acordo com o que acreditamos é o que há de mais verdadeiro. E o que é verdadeiro permanece.

Stella Tavares
Em tempo:

Tenho recebido vários relatos sem nome completo, endereço, telefone. Sendo assim não posso publicá-los. Em caso de vitória, como provar a autoria?
Peço encarecidamente que os autores dos relatos enviem os seus dados através do email. Seus dados não serão publicados!!!


terça-feira, 26 de maio de 2009

o adestrador de sentimentos.com

Oadestradordesentimentos.blogs.sapo.pt

Aguardo por sua visita.

Relatos de uma escritora.com

QUEM SEMEIA PALAVRAS COLHE SENTIMENTOS

RELATOS DE UMA ESCRITORA.COM
AGUARDO POR SUA VISITA: http://relatosdeumaescritora.blogspot.com

Stella Tavares

domingo, 24 de maio de 2009

ENQUANTO ESCREVO

Às vezes, enquanto escrevo paro e fico imaginando como seriam os leitores, até que ponto se identificam com minhas inquietações. Sinto-me feliz por saber que minhas palavras chegam até você. Quem escreve não o faz para si. Sempre sonhei ver minhas palavras indo onde eu,talvez, nunca consiga ir. Os personagens então, assim como os filhos, queremos que sejam admirados, ganhem o mundo, se possível. Se você que me lê agora, também escreve, siga em frente. As palavras são acessíveis a quem as ama. Nunca permita que alguém te diga que elas nunca te levarão a nenhum lugar, não é verdade. Elas te levarão a todos os lugares, a outros que ninguém conhece e, na pior das hipóteses, te levarão ao que há de mais verdadeiro no seu ser .


Quando escrevi esse texto estava começando o meu blog. Escrevia como quem se despe no escuro. Conhecia plenamente o que queria dizer, mas não sabia, sequer, se alguém se identificaria, se voltaria para buscar por minhas palavras. Quero deixar a todos os meus leitores e seguidores o meu carinho e a minha alegria por tê-los sempre perto.

Stella Tavares

quinta-feira, 21 de maio de 2009

O Adestrador de Sentimentos

Cética, como sempre fui nunca poderia imaginar-me na sala de um adestrador de sentimentos. Estamos, há horas, esperando por ele. Na sala enorme de uma velha fazenda, mães amamentam, homens conversam e um senhor bem velhinho saboreia, de cócoras, o seu cigarro de palha. Nunca consegui ficar assim feito ele.
O que mais me causa admiração é a paciência chinesa com que todos esperam, enquanto eu quase entro em ebulição. Sempre pensei que, se mudássemos para o campo, nunca mais sentiria stress. O que eu não imaginava era que um dia sentisse falta da poluição sonora.
Sinto-me surda, ante tanto silêncio. De dois em dois minutos, confiro a lentidão dos ponteiros do meu relógio de pulso. A espera infinita é quebrada pelo ranger da velha porta se abrindo. O imenso portal emoldura o adestrador. Ele tem os cabelos brancos, desalinhados, os olhos profundamente azuis, e uma pele que, percebe-se fora clara um dia, resultado do sol escaldante daquele bendito lugar.
Minutos depois, ele olha para um rapaz de camisa azul que fumava em pé na porta e faz sinal para que o acompanhe.
Num ímpeto, atravessei a sala e disse a ele que aquele rapaz havia chegado depois de mim. Ele me sorriu e disse que não atendia por ordem de chegada. Decepcionada, senti meu rosto tremer:
- Como? Nunca ouvi falar em tal coisa...
Como se não me ouvisse, o rapaz entrou e fechou a porta.
A mulher que amamentava disse calmamente:
- Não é por ordem de chegada. Seu Gumercindo é quem escolhe as pessoas que serão atendidas primeiro. Depende da necessidade de cada uma.
- Quem é esse homem, Deus?
Ignorando a minha ironia, ela respondeu:
- Depois das cinco horas, ele não atende mais.
- O último que saiu ficou uma hora e quarenta minutos. Desse jeito ninguém será atendido mais hoje. De que planeta é esse homem? Ele não gosta de ganhar dinheiro?
- Dinheiro? Seu Gumercindo não cobra!
Ela tentou me explicar o que o adestrador fazia, mas disse que eu só entenderia, quando entrasse naquela sala. Entrar? Era tudo o que eu queria!
Para minha surpresa, não se passaram cinco minutos e o rapaz de camisa azul cruzou a sala. Aproveitei a porta entreaberta e me antecipei:
- Seu Gumercindo, estou esperando há horas. Preciso ser atendida ainda hoje.
- Volte amanhã, minha filha. Dos sete que estão aguardando, só vou atender dois.
Nem sei como atravessei a sala. Liguei a caminhonete e fui embora, na velocidade de um raio.
Enquanto um lado meu se exasperava, o outro dizia mansamente que deveria voltar no outro dia. “Por que saí da capital?” “o que vim fazer neste fim de mundo?” sou um bicho urbano, só sobrevivo no asfalto.
Chegando a casa, lavei o rosto e tomei um café quente. Meu marido entrou com as botas enlameadas e uma expressão feliz. Tentei colocá-lo em sintonia com meus sentimentos, enquanto contava o acontecido. Ele sorriu, olhou-me com olhos de pai e disse:
- Esquece esse homem. É crendice desse povo. Se fosse um adestrador de gatos, cachorros, eu levaria nossos animais até ele, mas adestrar sentimentos... Meneou a cabeça e se encaminhou para o pomar.
Tomei um longo banho e, mais calma, decidi que voltaria no outro dia. Ainda que fosse para desmascará-lo.
Durante duas semanas não consegui ser atendida. Passei a levar lanches, a conhecer as pessoas pelo nome,trocar experiências. Pude perceber como era linda aquela fazenda e os seus azulejos portugueses.
Numa manhã, andava pelo pomar, quando uma criança veio a meu encontro, dizendo que havia chegado a minha vez.
Experimentei uma sensação nova. Atravessei sem pressa a sala. Seu Gumercindo me recebeu com um sorriso:
- Agora está bem melhor! Nos próximos encontros, trataremos de outras necessidades que possam aparecer.
- Do que o Senhor está falando?
- O sentimento que regia a sua vida era a ansiedade. Queria que o mundo seguisse seu relógio interior que pulsava aflito. Acredita que poderia ser feliz aqui, com tanta urgência?
- Em nenhum outro, muito menos neste.
- Quanto tempo mais esperaria para falar-me?
- O que fosse preciso...
- Fico feliz por ter conseguido tão rápido
Tive vontade de beijar-lhe as mãos, mas não o fiz. Agradeci-lhe somente e voltei para casa serenamente.
Stella Tavares


Naturalmente, trata-se de uma ficção, um conto que publiquei no livro que teve o mesmo nome em 2007. Na realidade não podemos contar com esse prestimoso serviço, mas podemos contar com o nosso bom senso, nossa vontade de aprender e aprimorar nossa personalidade. Apesar de não se tratar de um blog literário acredito que este texto, assim como o primoroso texto de Fernando Pessoa, encaixa-se como uma luva aos assuntos que aqui tratamos. Gostaria que os enxergassem como uma forma ilustração.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

TEXTO DE FERNADO PESSOA:

Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver
apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
um oásis no recôndito da sua alma .
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um 'não'.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo...

(Fernando Pessoa)

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Quando a Alma não é pequena Janaína Souza

Sempre podemos tirar proveito de tudo que vivemos basta aprender uma nova maneira de enxergar a vida. Apesar dos meus vinte e poucos anos, sinto que aprendi bastante com a própria vida. Isso não é um privilégio meu e pra falar a verdade nem sempre foi assim. Exigia demais da vida! Se tudo não estivesse perfeito, se uma pequena parte do que esperava não se concretizasse, não tivesse êxito, pronto! Instalava-se o mau humor e o descaso com todos os outros acertos e conquistas. Foi assim até o dia em que descobri que quando alguma coisa não dá certo o que tenho que fazer é buscar outra saída, outro caminho. Descobri que quem estava saindo perdendo com isso era eu mesma. Ainda que escapasse alguma farpa para os amigos mais chegados, que tantas vezes pagaram o pato, quem ficava mal mesmo depois era eu. Quem tinha que correr atrás do prejuízo e tentar buscar entendimento e paciência das pessoas. Fui me educando aos poucos, a não dar espaço para sentimentos oportunistas como a raiva, o mal humor. Agradeço muito aos meus queridos amigos Jacqueline e Anderson, que sempre seguraram a barra junto comigo e aos poucos foram me ensinando que todos os acontecimentos devem ser enxergados como uma oportunidade de crescimento e que realmente tudo, tudo mesmo vale a pena quando a alma não é pequena.

Janaína Souza, 23 anos – Resende RJ

quinta-feira, 14 de maio de 2009

segunda-feira, 11 de maio de 2009

A ARTE DA RESTAURAÇÃO:

Abandonar o que precisa ser restaurado, derrubar, erguer um novo, sempre foi tão mais fácil e rápido. Tantas vezes vi irem abaixo igrejas e casarões centenários ou, em nome da “modernidade”, a total descaracterização. Pinturas e afrescos sendo cobertos por várias demãos de tinta. Criando-se assim elipses históricas e culturais. Perdas inestimáveis. Restaurar é um ato de delicadeza e paciência. No dia-a-dia, quantas vezes também nos descaracterizamos, abandonamos, abolimos traços importantes de nossa personalidade. Vamos passando por cima do que acreditamos, sendo moldados de acordo com a situação e o momento, acrescentando e agregando valores que nos foram impostos. Quando se percebe, o que existia de mais genuíno e importante vai ficando em segundo plano. O mais importante é lembrar que o essencial não cai de moda, não se degrada e nem existe peça de substituição. O que existe é a restauração, mais que isso: O “Advento da Restauração” É preciso trazer de volta tudo que vale a pena, mas que foi se perdendo com o passar do tempo. Merecemos restaurar a paciência, a alegria genuína. Aquela alegria de nossa infância que nos fazia dobrar de rir, gargalhadas que preenchiam, com certeza, a casa em que vivemos nossa infância.

Stella Tavares

terça-feira, 5 de maio de 2009

DIGITE SUA SENHA NO UNIVERSO

Somos únicos. Deus, em sua infinita sabedoria, individualizou a cada um de nós quando escreveu os labirintos dos nossos dedos, as linhas exclusivas de cada um,como se quisesse dizer: Busque a sua essência, seja verdadeiro, ame a si mesmo. Veio Jesus e reforçou: "Ama ao próximo como a ti mesmo"
Quantas vezes deserdamos a nós mesmos do amor e do perdão e nos tornamos severos e irredutíveis frente aos nossos erros. Isso traz doloridas marcas que só nós conhecemos,carregamos o peso da mágoa, não conseguimos amar a nós mesmos e, muito menos o outro. Se somos intolerantes com os nossos próprios erros como ser condescentes e aceitar o outro como ele é? Sei esta lição de cor? Não! Estou aprendendo através dos meus erros e tropeços. Os mesmos erros que antes serviam unicamente para tumultuar os meus sentimentos. Busco em mim condescendência para quebrar o espelho do orgulho que iniste em refletir uma perfeição que eu não tenho. Graças a Deus que não a tenho!
O erro é uma escada sempre disposta a oferecer o próximo degrau pra gente se apoiar.
(Dedicado a Luíz Macedo)