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Romance escrito em tempo real

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Se você gostou do relato de Sabrina Gomes dê o seu voto através do email ou comentários e vote 3

3- Geralmente as inseguranças são devido ao medo do fracasso.

Uma grande insegurança que tive, mas ainda tenho um pouco de dificuldades de me libertar, é o fato de dirigir.

Sempre tive o sonho de dirigir, e quando consegui tirar a carteira, ser aprovada, largo mão do prêmio. Por que será? Talvez quando o sonho ainda é sonho ele é mais instigante, é novidade. Quando conquistamos deixa de ser sonho, e passa a ser fato. Aí é hora de sonhar de novo, um novo sonho, buscar uma nova conquista. O ser humano é um bicho engraçado, sempre em busca de algo, e quando consegue, muda de sonho de novo.

Vai entender!!!
Só superamos uma insegurança quando nosso desejo de vencer é maior que o medo de fracassar.
Sabrina Gomes 4 Votos

Relato nº 4 enviado através do email: manualdoinseguro@hotmail.com

Bom, a insegurança faz parte da vida de muitos ou talvez de todos. No meu caso, me senti insegura em certa fase de minha vida que foi a passagem da adolescência para a fase adulta, a famosa maior idade. Ter responsabilidades me assustou de alguma maneira, pensar em trabalho, curso,profissão, faculdade, namoro, casamento, filhos, familia... me deixou muita insegura se daria conta de tudo, se iria sobreviver ao mundo. Então resolvi traçar metas, fazer planos, pensar em meu futuro. Não que tudo iria ser do jeito que imaginei, mas eu teria um caminho a seguir. Hoje, tenho 19 anos, comecei a fazer a faculdade de enfermagem, mas por motivos financeiros tive que trancar a faculdade, então comecei a fazer o técnico em enfermagem e quando terminar, pretendo trabalhar na área para pagar minha faculdade. tive que sai da minha cidade para fazer o curso, pois na minha cidade não tinha. Vim de Paraíba do sul, para Resende, deixei meus pais e minha irmã, para tentar um futuro melhor,para seguir o que planejei. Aprendi a superar minhas dificuldades usando elas ao meu favor, para me fortalecer. A insegurança que tive em viver uma nova fase, hoje me fez aprender a planejar e construir o futuro.
Essa é minha pequena historia, resumida é claro! espero que gostem...

abraço

gabriela francelino silva 17 votos

Relato de Superaçao e fé número 5 enviado através do e-mail: manualdoinseguro@hotmail.com

Quando menino, tive uma fase aguda de pesadelos. Sonhava com sapos gigantes, corujas e morcegos horríveis, mãos cabeludas. Numa noite em que minha mãe me convenceu a dormir sozinho, custei a fechar os olhos porque o pavor não deixava. De repente um frio gostoso, saudável. Notei um facho de luz chegando. Parecia os contornos do corpo de alguém. Continuei deitado de lado, só olhando. Era uma mulher branquinha, muito bonita, de vestido longo, branco, arrastando no chão. Tinha uma aura, uma luz misturada de amarelo e branco. Um semblante de paz, angelical. Passou a mão em meu rosto e falou: “Reze muito,Carlos. Reze sempre”.
No outro dia, minha mãe estava no fogão, cheguei perto dela e disse. “Mãe, eu tive um sonho”. Ela ocupadíssima, queimando os dedos disse. “Ai,ai, meu Deus. Lá vem você com seus sonhos”. Eu falei. “Não, mãe. Não foi sonho ruim. Foi sonho bom”. Ela parou um pouco pensando e respondeu. “Deixa eu desligar isso aqui senão queima tudo”. Desligou o que precisava, sentou numa cadeira do lado do fogão. Fiquei em pé, com as mãos nos joelhos dela e comecei a contar. “Mãe, ontem à noite, antes de eu dormir, uma mulher branca, bonita, cheia de luz em volta, apareceu perto de minha cama, colocou a mão na minha cabeça e me mandou rezar sempre”.
Minha mãe emocionada, chorou e me abraçou com sua roupa molhada. “Oh, meu filho. Você é um menino abençoado. Foi a Virgem Maria que apareceu para você. Eu pedi a ela pra tirar esses sonhos ruins de você porque não temos condições de tratamento. Por que não pensei nisso antes? Venha cá. Ponha as mãozinhas assim, juntas e reze comigo. E me ensinou o Pai Nosso e Ave Maria. Minha mãe ainda disse. “A gente precisa ser digno dela”. Nunca mais tive aqueles pesadelos.
Uns dias depois fui até a porta do quarto dela e disse. “Boa noite, mãe. Boa noite, pai. Durmam com Deus e a Virgem Maria. Viu pai, como não era lombriga?” Meu pai não entendeu muito, também já estava quase dormindo. Minha mãe sorriu.
Não sei se fui ou se estou sendo digno dela, mas a fé que minha mãe passou a mim, tão garotinho, foi muito importante. Nunca mais tive medo de monstros na vida, nem como criança, nem com adulto.
Carlos Soares - Gov. Valadares - MG 3 Votos

Relato nº 6 "Vivendo os medos" enviado ao manualdoinseguro@hotmail.com

Bom, sempre fui um garoto cheio de expectativas,por isso fui a um lugar totalmente desconhecido,por mim aos 17 anos,alias foi a 1° vez que tinha ido pra longe e só.Coloquei meia dúzia de roupas,alguns biscoitos e balas na mochila e peguei o ônibus, destino? Rs, rio de janeiro.Não conhecia ninguém lá,não tinha pra onde ir,totalmente inseguro, com que poderia acontecer comigo.O motivo de eu esta ali naquele lugar e sozinho era uma aventura de computador, fui conhecer uma garota com quem tinha contato.Foi chegando a noite e ela nada, dormi na rua,a risca de ser assaltado ou morto, a garota só foi aparecer no outro dia,nos conhecemos, e passamos algumas horas conversando ,e depois voltei. Superei o medo de uma aventura que poderia ter sido sem volta.hoje com 25 anos, pensaria duas vezes antes de ir.

JOSÉ CARLOS NOGUEIRA DE FARIA 7 Votos

Relato de Superação e fé - nº 7

Tive criação religiosa, evangélica, acostumado a dobrar os joelhos antes de dormir, isso não me impediu de fumar cigarro, maconha, haxixe e crack, nem me impediu de ir a raves usar drogas diversas. A história aqui não é de nenhuma dessas, eu inalava cola, casualmente, com alguns amigos, pedia proteção a Jesus antes de usar pois sabia que estava lidando com uma arma do Inimigo, o fato era que eu gostava do poder que essa droga me dava, lembro que houve uma época em que estava vidrado em rituais, meus amigos diziam soltar demônios e depois prendê-los novamente, houve um dia em que eles disseram que não tinham conseguido prender um. Nesse mesmo dia eu fui cheirar cola com eles, depois de umas baforadas fortes eu senti uma dor na veia que passa perto dos olhos, a "veia da meningite", ela começou a doer e inchar ao ponto de rasgar a minha pele, inchando cada vez mais até que estourou, como se fosse um bolo de carne e sangue, eu pude ver perfeitamente, cai no chão, vi a famosa "luz branca", durou pouco essa luz branca, logo estava de volta a realidade, deitado na grama com meus amigos pisando em meu peito e dizendo acorda! acorda! Nem os reconheci, na minha mente eu tinha morrido aquela luz branca era a luz dos Céus, então fui entendendo aos poucos que aquilo tudo que acontecera era efeito da cola. Um dos meus amigos disse que viu uma flecha vindo na minha direção e acertando a minha fonte, outro disse que foi o demônio que eles não haviam prendido, eu vi a veia apenas, o fato é que dias depois li na Biblia que o Inimigo lança flechas em nossa direção (SL 91, JÓ 41, PV 26), nunca mais usei cola, nem vou usar, isso aconteceu a quase três anos, quando eu tinha dezessete anos, Jesus é o supridor de todas as necessidades. Amém.
Marlon Teixeira - PR 2 Votos

Relato nº 8 Curando a Criança Interior

Ei Jujuba...

Ontem fui a sessão da mulher que tem a cadeira que deita, de novo....Menina....

Apareceu uma imagem de uma Monica com 10 anos de idade, numa escola paulista, sendo totalmente rejeitada pela turma....O diálogo foi o seguinte :

- Tia Neida, esta menina vai ficar na nossa turma ?

Eu , empolgada, achando que seria muito bem-vinda.

- Que pena !

Isso porque a terapeuta foi buscar comigo o "sentimento de inadequação" que me persegue há anos.

Não posso dizer que doeu de novo, porque a coisa é bem resolvida, e na hora...Não é "Sofrologia", como diria o senhor Paulo, meu Coaching.....É um novo modelito de terapia, mais focado para resultados. "Sim, e daí ?Fui rejeitada na escola sim, sofri muito , apanhei, não reclamei, fiz parte do núcleo pobre da novela, os rejeitados, eu mais minha amiga Norma, que era deficiente , ou quase, dois amigos estrangeiros, um português e outro japonês. Nós éramos os "diferentes".
Sim, mas o que eu posso fazer com isso agora ?"

No final da sessão parece que a gente deixa tudo para trás, e que a gente vê as coisas como se estivesse sobrevoando, ou melhor , flutuando em cima da cena.

Adorei a experiência. Decidí no final da sessão que quero aprender mais, estudar mais sobre isso. Nenhuma criança levar este sentimento de inadequação o resto da vida, como se fosse uma mochila pesada, cheia de bugingangas.

Joguei fora a mochila, com tudo dentro. Procurei uma central de reciclagem de lixo antes, claro,para poder aproveitar minha experiência de uma forma positiva. "O que posso aprender com isso ?' Tudo .


Monica Loureiro Jorge 3 Votos

Relato nº 9 -" Estou aprendendo a me gostar aos pouquinhos"...

SOU INSEGURA DESDE PEQUENA. NÃO ME ACHAVA BOA O BASTANTE PARA SER AMADA PELOS MEUS PAIS. ME VIA INCRIVELMENTE FEIA. NÃO CONSEGUIA AMIGOS PORQUE NÃO ACREDITAVA QUE TINHA ALGO BOM A SER DITO. HOJE POSSO DIZER QUE SOU OUTRA PESSOA, APESAR DA INSEGURANÇA AMEAÇAR VIR A TONA DE VEZ EM QUANDO. SE MEU MARIDO ESTÁ MUITO AMIGO DE ALGUÉM, ACHO QUE ELE NÃO ESTÁ ME DANDO ATENÇÃO SUFICIENTE. TENHO CIÚME ATÉ DE MINHA PRÓPRIA SOGRA! POR QUE E SE ELE A AMAR MAIS DO QUE A MIM? PORÉM, ESTOU APRENDENDO A ME GOSTAR AOS POUQUINHOS. A ACEITAR MEUS DEFEITOS. PORQUE TENHO MUITO MAIS QUALIDADES! SE FICO NERVOSA ÁS VEZES, PRECISO ME ACEITAR E SABER QUE VALE A PENA CONVIVER COMIGO, PORQUE MESMO NERVOSA, CHATINHA, TAMBÉM SOU COMPANHEIRA, GUERREIRA, AMIGA!

Luciana 13 votos

quinta-feira, 18 de junho de 2009

BAGAGEM ÚTIL

Adversidades acontecem, situações difíceis, complicadas. Copo quase cheio, copo quase vazio, a mesma quantidade de água oscilando de acordo com a visão e experiência de cada um. Na maioria das vezes não podemos mudar o acontecido, mas sempre poderemos mudar a nossa maneira de reagir. Sabedoria na hora da escolha pode minimizar muita dor. Nossa vivência precisa ser uma bagagem útil e não um peso em nossas costas.O que aprendemos teve o seu preço. Tantas coisas aprendemos à custa de dificuldades que passamos.
Quando as adversidades acontecem, o melhor é ir jogando fora todos os sentimentos oportunistas que insistem em transformar uma dificuldade em imensuráveis fardos.O mais importante nessa hora é olhar com calma nossa bagagem e extrair de lá tudo que aprendemos.Se nos entregamos ao desespero,ao desânimo estaremos renegando a todo aprendizado. Seria como se tivéssemos passado toda a nossa vida carregando a bagagem de um estranho.
Aconteceu o que temíamos ou fomos pegos de surpresa? Não importa! Deus estará sempre pronto a escrever certo nas linhas tortuosas que traçamos.
Stella Tavares

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Relato nº 9 -" Estou aprendendo a me gostar aos pouquinhos"...

SOU INSEGURA DESDE PEQUENA. NÃO ME ACHAVA BOA O BASTANTE PARA SER AMADA PELOS MEUS PAIS. ME VIA INCRIVELMENTE FEIA. NÃO CONSEGUIA AMIGOS PORQUE NÃO ACREDITAVA QUE TINHA ALGO BOM A SER DITO. HOJE POSSO DIZER QUE SOU OUTRA PESSOA, APESAR DA INSEGURANÇA AMEAÇAR VIR A TONA DE VEZ EM QUANDO. SE MEU MARIDO ESTÁ MUITO AMIGO DE ALGUÉM, ACHO QUE ELE NÃO ESTÁ ME DANDO ATENÇÃO SUFICIENTE. TENHO CIÚME ATÉ DE MINHA PRÓPRIA SOGRA! POR QUE E SE ELE A AMAR MAIS DO QUE A MIM? PORÉM, ESTOU APRENDENDO A ME GOSTAR AOS POUQUINHOS. A ACEITAR MEUS DEFEITOS. PORQUE TENHO MUITO MAIS QUALIDADES! SE FICO NERVOSA ÁS VEZES, PRECISO ME ACEITAR E SABER QUE VALE A PENA CONVIVER COMIGO, PORQUE MESMO NERVOSA, CHATINHA, TAMBÉM SOU COMPANHEIRA, GUERREIRA, AMIGA!

Luciana

Relato nº 8 Curando a Criança Interior

Ei Jujuba...

Ontem fui a sessão da mulher que tem a cadeira que deita, de novo....Menina....

Apareceu uma imagem de uma Monica com 10 anos de idade, numa escola paulista, sendo totalmente rejeitada pela turma....O diálogo foi o seguinte :

- Tia Neida, esta menina vai ficar na nossa turma ?

Eu , empolgada, achando que seria muito bem-vinda.

- Que pena !

Isso porque a terapeuta foi buscar comigo o "sentimento de inadequação" que me persegue há anos.

Não posso dizer que doeu de novo, porque a coisa é bem resolvida, e na hora...Não é "Sofrologia", como diria o senhor Paulo, meu Coaching.....É um novo modelito de terapia, mais focado para resultados. "Sim, e daí ?Fui rejeitada na escola sim, sofri muito , apanhei, não reclamei, fiz parte do núcleo pobre da novela, os rejeitados, eu mais minha amiga Norma, que era deficiente , ou quase, dois amigos estrangeiros, um português e outro japonês. Nós éramos os "diferentes".
Sim, mas o que eu posso fazer com isso agora ?"

No final da sessão parece que a gente deixa tudo para trás, e que a gente vê as coisas como se estivesse sobrevoando, ou melhor , flutuando em cima da cena.

Adorei a experiência. Decidí no final da sessão que quero aprender mais, estudar mais sobre isso. Nenhuma criança levar este sentimento de inadequação o resto da vida, como se fosse uma mochila pesada, cheia de bugingangas.

Joguei fora a mochila, com tudo dentro. Procurei uma central de reciclagem de lixo antes, claro,para poder aproveitar minha experiência de uma forma positiva. "O que posso aprender com isso ?' Tudo .


Monica Loureiro Jorge

segunda-feira, 15 de junho de 2009

A extrema fidelidade aos nossos erros e defeitos

O medo do novo sempre nos condena a repetir exaustivamente os mesmos erros. Sabemos que a ginástica, uma alimentação balanceada só nos traz benefícios e, no entanto, deixamos a mudança de hábitos alimentares e atividades físicas para uma segunda-feira que nunca chega. Ao passo que com os nossos erros e defeitos somos leais e arduamente repetitivos.
Ficamos extremamente inseguros quando se trata de mudanças nos sentimos ameaçados.
Tantas vezes nos sentimos incomodados com o novo. Ele sempre se apresenta frente aos nossos olhos conservadores como uma imagem distorcida, uma casa de espelhos. Tantas vezes nos acomodamos e nos tornamos fiéis aos nossos defeitos. Tão mais fácil sempre foi conservar, mesmo que eles nos causem alguns problemas as conseqüências seriam sempre as mesmas, conhecidas, ao passo que as mudanças, como saber onde dariam? Vale a pena descobrir. No passo a passo poderemos conseguir verdadeiras revoluções emocionais.

Stella Tavares

domingo, 14 de junho de 2009

Relato de Superação e fé - nº 7

Tive criação religiosa, evangélica, acostumado a dobrar os joelhos antes de dormir, isso não me impediu de fumar cigarro, maconha, haxixe e crack, nem me impediu de ir a raves usar drogas diversas. A história aqui não é de nenhuma dessas, eu inalava cola, casualmente, com alguns amigos, pedia proteção a Jesus antes de usar pois sabia que estava lidando com uma arma do Inimigo, o fato era que eu gostava do poder que essa droga me dava, lembro que houve uma época em que estava vidrado em rituais, meus amigos diziam soltar demônios e depois prendê-los novamente, houve um dia em que eles disseram que não tinham conseguido prender um. Nesse mesmo dia eu fui cheirar cola com eles, depois de umas baforadas fortes eu senti uma dor na veia que passa perto dos olhos, a "veia da meningite", ela começou a doer e inchar ao ponto de rasgar a minha pele, inchando cada vez mais até que estourou, como se fosse um bolo de carne e sangue, eu pude ver perfeitamente, cai no chão, vi a famosa "luz branca", durou pouco essa luz branca, logo estava de volta a realidade, deitado na grama com meus amigos pisando em meu peito e dizendo acorda! acorda! Nem os reconheci, na minha mente eu tinha morrido aquela luz branca era a luz dos Céus, então fui entendendo aos poucos que aquilo tudo que acontecera era efeito da cola. Um dos meus amigos disse que viu uma flecha vindo na minha direção e acertando a minha fonte, outro disse que foi o demônio que eles não haviam prendido, eu vi a veia apenas, o fato é que dias depois li na Biblia que o Inimigo lança flechas em nossa direção (SL 91, JÓ 41, PV 26), nunca mais usei cola, nem vou usar, isso aconteceu a quase três anos, quando eu tinha dezessete anos, Jesus é o supridor de todas as necessidades. Amém.
Marlon Teixeira - PR

sábado, 13 de junho de 2009

O orgulho nosso de cada dia

Contentar-se a si mesmo, já é uma tarefa árdua, agora, imagine agradar a humanidade. Na verdade, nem temos esse poder todo, nem temos essa importância toda que imaginamos ter e, Graças a Deus que não a temos! Na verdade, o nosso maior adversário é o orgulho. É ele que não nos permite errar, por causa dele estamos sempre querendo estar bem na fita, agradar, nos impede de admitir os nossos erros por menores que eles sejam. Sem levar o orgulho a nocaute jamais obteremos resultados. A eterna preocupação com o que o outro vai pensar é o mais inútil dos entraves. Principalmente porque não existe ninguém mais livre nesse mundo que “O Outro”. Ele sempre toma todas as suas decisões sem sequer lembrar de nossa existência. Faz o que bem quer de sua vida, então, por que acreditamos que temos que estar sempre nos preocupando com o que o outro vai pensar? Na verdade, existem dois tipos de "Outro", que é o outro real, que são pessoas que acreditamos dever obediência e o outro imaginário, que nada mais é que as censuras internas que nos foram impostas.
Cabe a nós detectarmos o que realmente queremos, o que nos é importante e levar a nossa vida do nosso jeito, da forma mais confortável e prazerosa. Trazer sempre em mente: Se o próprio Deus nos deu o livre arbítrio é porque Ele sabe o quão importante é ter liberdade para viver, agir, escolher.
Não dá para ser feliz com a verdade do outro, com as prioridades do outro, ditames de uma sociedade inteira. Acaso é possível sorrir com os lábios de outro?
Stella Tavares

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Relato nº 6 "Vivendo os medos" enviado ao manualdoinseguro@hotmail.com

Bom, sempre fui um garoto cheio de expectativas,por isso fui a um lugar totalmente desconhecido,por mim aos 17 anos,alias foi a 1° vez que tinha ido pra longe e só.Coloquei meia dúzia de roupas,alguns biscoitos e balas na mochila e peguei o ônibus, destino? Rs, rio de janeiro.Não conhecia ninguém lá,não tinha pra onde ir,totalmente inseguro, com que poderia acontecer comigo.O motivo de eu esta ali naquele lugar e sozinho era uma aventura de computador, fui conhecer uma garota com quem tinha contato.Foi chegando a noite e ela nada, dormi na rua,a risca de ser assaltado ou morto, a garota só foi aparecer no outro dia,nos conhecemos, e passamos algumas horas conversando ,e depois voltei. Superei o medo de uma aventura que poderia ter sido sem volta.hoje com 25 anos, pensaria duas vezes antes de ir.

JOSÉ CARLOS NOGUEIRA DE FARIA

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Relato de Superaçao e fé número 5 enviado através do e-mail: manualdoinseguro@hotmail.com

Quando menino, tive uma fase aguda de pesadelos. Sonhava com sapos gigantes, corujas e morcegos horríveis, mãos cabeludas. Numa noite em que minha mãe me convenceu a dormir sozinho, custei a fechar os olhos porque o pavor não deixava. De repente um frio gostoso, saudável. Notei um facho de luz chegando. Parecia os contornos do corpo de alguém. Continuei deitado de lado, só olhando. Era uma mulher branquinha, muito bonita, de vestido longo, branco, arrastando no chão. Tinha uma aura, uma luz misturada de amarelo e branco. Um semblante de paz, angelical. Passou a mão em meu rosto e falou: “Reze muito,Carlos. Reze sempre”.
No outro dia, minha mãe estava no fogão, cheguei perto dela e disse. “Mãe, eu tive um sonho”. Ela ocupadíssima, queimando os dedos disse. “Ai,ai, meu Deus. Lá vem você com seus sonhos”. Eu falei. “Não, mãe. Não foi sonho ruim. Foi sonho bom”. Ela parou um pouco pensando e respondeu. “Deixa eu desligar isso aqui senão queima tudo”. Desligou o que precisava, sentou numa cadeira do lado do fogão. Fiquei em pé, com as mãos nos joelhos dela e comecei a contar. “Mãe, ontem à noite, antes de eu dormir, uma mulher branca, bonita, cheia de luz em volta, apareceu perto de minha cama, colocou a mão na minha cabeça e me mandou rezar sempre”.
Minha mãe emocionada, chorou e me abraçou com sua roupa molhada. “Oh, meu filho. Você é um menino abençoado. Foi a Virgem Maria que apareceu para você. Eu pedi a ela pra tirar esses sonhos ruins de você porque não temos condições de tratamento. Por que não pensei nisso antes? Venha cá. Ponha as mãozinhas assim, juntas e reze comigo. E me ensinou o Pai Nosso e Ave Maria. Minha mãe ainda disse. “A gente precisa ser digno dela”. Nunca mais tive aqueles pesadelos.
Uns dias depois fui até a porta do quarto dela e disse. “Boa noite, mãe. Boa noite, pai. Durmam com Deus e a Virgem Maria. Viu pai, como não era lombriga?” Meu pai não entendeu muito, também já estava quase dormindo. Minha mãe sorriu.
Não sei se fui ou se estou sendo digno dela, mas a fé que minha mãe passou a mim, tão garotinho, foi muito importante. Nunca mais tive medo de monstros na vida, nem como criança, nem com adulto.
Carlos Soares - Gov. Valadares - MG

segunda-feira, 8 de junho de 2009

ADESTRANDO OS PRÓPRIOS MEDOS

Fui abordada pelo meu filho de 8 anos, João Vítor, que me disse cheio de convicção que queria participar do concurso e deixar o seu relato. Perguntei-o, com grande interesse pela resposta, que tipo de insegurança ele teria para relatar do alto da sua sabedoria de 8 anos de vida. Sem se intimidar ele respondeu que ficava extremamente inseguro quando se deparava com um quarto escuro. Tudo tomava proporções maiores e assustadoras. A maneira que encontrou para enfrentar e vencer o problema foi permanecer um tempo a mais no quarto escuro antes de acender a luz. Foi se acostumando com a escuridão, reconhecendo os objetos. Hoje ele fica completamente à vontade, sem pressa ou agonia. Fiquei muito feliz por esta conquista relatada por ele com tanta clareza e sinceridade e também por esta consciência de buscar uma saída e não declarar-se impotente. Se prestarmos atenção, quantos pequenos medos cultivamos e os arrastamos vida afora ou os conservamos nos recônditos porões de nossa mente. A cada medo ou insegurança que exorcisamos mais que uma vitória é uma libertação. Independente do grau de dificuldade. Do medo de escuro tão normal em nossa infância às grandes fobias. Conhecer-se a si mesmo, não jogar para debaixo do tapete o que nos incomoda já é o primeiro e decisivo passo para a nossa imprescindível libertação de cada dia.
Stella Tavares

Em tempo:

Tenho recebido vários relatos sem nome completo, endereço, telefone. Sendo assim não posso publicá-los. Em caso de vitória, como provar a autoria?
Peço encarecidamente que os autores dos relatos enviem os seus dados através do email. Seus dados não serão publicados!!!

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Relato nº 4 enviado através do email: manualdoinseguro@hotmail.com

Bom, a insegurança faz parte da vida de muitos ou talvez de todos. No meu caso, me senti insegura em certa fase de minha vida que foi a passagem da adolescência para a fase adulta, a famosa maior idade. Ter responsabilidades me assustou de alguma maneira, pensar em trabalho, curso,profissão, faculdade, namoro, casamento, filhos, familia... me deixou muita insegura se daria conta de tudo, se iria sobreviver ao mundo. Então resolvi traçar metas, fazer planos, pensar em meu futuro. Não que tudo iria ser do jeito que imaginei, mas eu teria um caminho a seguir. Hoje, tenho 19 anos, comecei a fazer a faculdade de enfermagem, mas por motivos financeiros tive que trancar a faculdade, então comecei a fazer o técnico em enfermagem e quando terminar, pretendo trabalhar na área para pagar minha faculdade. tive que sai da minha cidade para fazer o curso, pois na minha cidade não tinha. Vim de Paraíba do sul, para Resende, deixei meus pais e minha irmã, para tentar um futuro melhor,para seguir o que planejei. Aprendi a superar minhas dificuldades usando elas ao meu favor, para me fortalecer. A insegurança que tive em viver uma nova fase, hoje me fez aprender a planejar e construir o futuro.
Essa é minha pequena historia, resumida é claro! espero que gostem...

abraço

gabriela francelino silva

terça-feira, 2 de junho de 2009

Se você gostou do relato de Sabrina Gomes dê o seu voto através do email ou comentários e vote 3

3- Geralmente as inseguranças são devido ao medo do fracasso.

Uma grande insegurança que tive, mas ainda tenho um pouco de dificuldades de me libertar, é o fato de dirigir.

Sempre tive o sonho de dirigir, e quando consegui tirar a carteira, ser aprovada, largo mão do prêmio. Por que será? Talvez quando o sonho ainda é sonho ele é mais instigante, é novidade. Quando conquistamos deixa de ser sonho, e passa a ser fato. Aí é hora de sonhar de novo, um novo sonho, buscar uma nova conquista. O ser humano é um bicho engraçado, sempre em busca de algo, e quando consegue, muda de sonho de novo.

Vai entender!!!

Só superamos uma insegurança quando nosso desejo de vencer é maior que o medo de fracassar.
Sabrina Gomes