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Romance escrito em tempo real

domingo, 24 de maio de 2009

ENQUANTO ESCREVO

Às vezes, enquanto escrevo paro e fico imaginando como seriam os leitores, até que ponto se identificam com minhas inquietações. Sinto-me feliz por saber que minhas palavras chegam até você. Quem escreve não o faz para si. Sempre sonhei ver minhas palavras indo onde eu,talvez, nunca consiga ir. Os personagens então, assim como os filhos, queremos que sejam admirados, ganhem o mundo, se possível. Se você que me lê agora, também escreve, siga em frente. As palavras são acessíveis a quem as ama. Nunca permita que alguém te diga que elas nunca te levarão a nenhum lugar, não é verdade. Elas te levarão a todos os lugares, a outros que ninguém conhece e, na pior das hipóteses, te levarão ao que há de mais verdadeiro no seu ser .


Quando escrevi esse texto estava começando o meu blog. Escrevia como quem se despe no escuro. Conhecia plenamente o que queria dizer, mas não sabia, sequer, se alguém se identificaria, se voltaria para buscar por minhas palavras. Quero deixar a todos os meus leitores e seguidores o meu carinho e a minha alegria por tê-los sempre perto.

Stella Tavares

9 comentários:

Lídia Borges disse...

Engraçado!Durante muito tempo escrevi sobretudo para mim, como forma de descomprimir a alma.
Tenho vindo a descobrir que outros há que descomprimem a alma lendo, identificando-se com as nossas palavras. É verdade! Não somos únicos no modo de sentir.

Um beijo

Anônimo disse...

"Quem escreve não o faz para si"... Ao ler essa frase fiquei pensando naquela quantidade de pessoas que diz "escrever apenas para si" - o que sempre me pareceu uma forma de afetação. Acho que aqueles que escrevem (pelo menos uma boa parte deles) está em busca do leitor.

Um abraço.

Liz / Falando de tudo! disse...

um bom texto, passa exatamento o que nos sentimos no inicio de nosso blog...queremos sempre que ele va longe, que ele seja lido e admirado, mas nao podemos ter certeza de nada enquanto nao passamos pelo periodo e persistencia, ou melhor: insistencia!!

Anônimo disse...

identidade: eu e tu.
inseguros, uni-vos!
abçs

ps. tô linkando o teu no meu...

J Araújo disse...

Primeiro quero agradecer pelo interesse em meu humilde espaço. É um esspaço humilde, mas com certeza, é nele que cloco minhas idéias, críticas, meus lamentos, minhas denúncias; algumas vezes com uma pitada de humor para quebrar o clima pesado.

Com referencia as suas colocações, com certeza, não escrevemos pra nós mesmo; queremos que pessoas compartilhe conosco; é bom saber que podemos através das palavras podemos tocar os sntimentos das pessoas. Faze-las chorar ou sorrir; sermos muitas vezes porta voz daqueles que tem muitas
palavras guardadas e, não sabe como esprimi-las. A insegurança, talvez, seja um fator que inibe a maioria das pessoas em permanecer em silencio. Parabéns pelo lindo blog. É com grande alegria que tenho a honra de convida-la a fazer um comentário em meus blogs.

Um abraço fraterno

Jota

maré disse...

Obrigado por, também, ser um leitor das minhas inseguranças e dúvidas.
Escrever é, antes de tudo, aprender a desmembrar-mos a alma que nos é pedra basilar.Depois é que virá, se vier, a criação.

assim entendo a escrita...
o desnudar singular do mundo.

um bj

_Sentido!... disse...

Menina, acabou de ganhar mais um seguidor! :))))))

Eu me identifiquei!...
Quantas vezes eu sinto e não sei dizer!...
As palavras nascem na alma (alguém me disse isto hoje - eu acredito), e tal como você, eu me dispo e me descalço, não apenas no escuro!...

Adorei estar aqui. Beijo

Ana Luísa Nardin disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
analu disse...

A escrita, as palavras, frases, versinhos, nos permitem conhecer mundo imagináveis, intocáveis. Personagens, leitores, surgem em nossos contos de um modo singelo, tocante, delicado. Escrever é quase que uma obrigação, necessidade mundana.
“As palavras são acessíveis a quem as ama. Nunca permita que alguém te diga que elas nunca te levarão a nenhum lugar, não é verdade”

Um beijo